No Dia Mundial Sem Carros, optar por viajar de autocarro em vez de carro pode reduzir as emissões de CO2 em até 83%

++ Um único autocarro pode substituir 30 carros, reduzindo não só as emissões, mas também o congestionamento de tráfego e o ruído
Lisboa/Munique, 22 de setembro de 2025 – No Dia Mundial Sem Carros, a Flix realça a forma como opções simples nas deslocações diárias podem ter um impacto significativo. Em Portugal, ao substituir o carro pelo autocarro, é possível reduzir a pegada ambiental em até 83%. Considerando uma viagem de Lisboa ao Porto, por exemplo, um viajante emite cerca de 50,1 kg de CO₂ (164 g/km) de carro, ao passo que de autocarro as emissões caem para apenas 8,49 kg de CO₂ (27,8 g/km), ou seja, quase seis vezes menos.[1]
Durante o ano de 2024, os passageiros da Flix pouparam cerca de 1,5 milhões de toneladas de CO₂ em todo o mundo, das quais 133.044 toneladas foram poupadas na Península Ibérica. Esta redução foi possível graças à opção dos passageiros da Flix pelos serviços de mobilidade da empresa em vez de outros meios de transporte que emitem mais CO₂ por passageiro/km, como o automóvel e o avião. Estes valores demonstram que as viagens coletivas acessíveis fazem a diferença.
Além disso, cada autocarro pode substituir, em média, 30 automóveis particulares na estrada[2], permitindo não apenas reduzir significativamente as emissões de CO₂, mas também diminuir a intensidade do tráfego rodoviário e o ruído associado, o que se traduz num benefício direto para as comunidades locais.
“A sustentabilidade não deve ser um privilégio apenas para alguns. Há mais de uma década que temos vindo a demonstrar que acessibilidade e responsabilidade podem andar de mãos dadas. Com recurso à tecnologia, continuaremos a melhorar a oferta de viagens em todo o mundo, disponibilizando melhores escolhas para o maior número de pessoas”, afirma André Schwämmlein, CEO e Co-Fundador da Flix.
O baixo fator de emissão de CO₂ por passageiro/km dos serviços da FlixBus, que na Europa só é superado pelos comboios interurbanos, é possível graças a uma frota moderna, equipada predominantemente com autocarros Euro VI. Embora as soluções de emissões zero para autocarros ainda sejam difíceis de implementar em larga escala, a Flix tem colaborado com vários parceiros para testar motores e combustíveis alternativos, de modo a reduzir ainda mais o seu impacto. Um exemplo disso é o primeiro autocarro de longa distância 100% elétrico da Península Ibérica, que opera precisamente entre Lisboa e o Porto.
Melhores infraestruturas para melhores viagens
Embora o avanço tecnológico seja fundamental para tornar as viagens de autocarro mais sustentáveis, são necessárias melhores infraestruturas para incentivar as deslocações coletivas. Em 2024, quase um terço dos passageiros da Flix inquiridos considerou que as instalações públicas nas paragens de autocarro eram de fraca qualidade ou pouco seguras.[3] É essencial garantir paragens e terminais adequados para desbloquear plenamente os benefícios da mobilidade coletiva.
"Na Flix, acreditamos que a mobilidade coletiva só pode ser verdadeiramente eficaz e sustentável se for também confortável e segura", afirma Tiago Cavaco Alves, diretor das operações da FlixBus em Portugal. "Os terminais e as paragens de autocarro são pontos de contacto essenciais entre os passageiros e os nossos serviços e representam o primeiro e o último passo de cada viagem. Investir em infraestruturas adequadas não é apenas uma questão de logística. É uma forma de garantir dignidade, acessibilidade e confiança às milhares de pessoas que escolhem viajar connosco diariamente. Nesta Semana Europeia da Mobilidade, é fundamental que os terminais estejam à altura da ambição sustentável do país, pois só assim se consegue desbloquear todo o potencial da mobilidade coletiva", acrescenta o responsável.
[1] Para comparar dos fatores de emissão ente diferentes modos de transporte, consulte o Documento de Metodologia de Emissões Evitadas da Flix, pp. 8-9.
[2] ACEA (Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis), Autocarros: o que são e qual a sua importância
[3] Dados da Flix, Inquérito Pós-Viagem – Avaliação das Paragens, entre janeiro e setembro de 2024. A amostra total inclui 803.000 passageiros. Ao longo do período de recolha de dados, 15% dos passageiros da Flix classificaram as instalações da sua paragem de partida como “más” e 13% como “muito más”.